terça-feira, 11 de novembro de 2008

LANÇAMENTO !


Num país rodeado de Funk / Rap / Hip Hop / certos Sertanejos e afins[nada muito contra,mas...], calibrem seus ouvidos hehe....confira o Trabalho da Mallu Magalhães pra dar uma aliviada aí. 16 anos, com um estilo que falta no Brasil, influências do Jazz, Blues, Rock, estilo meio que Faroeste, enfim, ela tá lançando o primeiro CD(Independente).
A reportagem [Clique LeiaMais] explica melhor a história da Moça, que já tem um futuro bem promissor, provável carreira internacional e tudo mais. Dê uma pesquisada no YouTube e outros meios pra conhecer as músicas dela. Vale a Pena. .BejAbraço.
Da menina que postou algumas canções próprias em sua página no MySpace a artista requisitada em grandes festivais - como o Planeta Terra, no último fim de semana -, comerciais e programas de televisão, foram pouco mais de seis meses. Menos de um ano se passou desde que a anônima estudante de um colégio de classe alta fez sua primeira apresentação para um público mirrado num clube alternativo de São Paulo.

Agora, dois milhões e meio de acessos depois, Mallu Magalhães lança seu primeiro disco de inéditas. Os números impressionam, a começar pela idade: 16 aninhos. Fã de Bob Dylan e Johnny Cash, a cantora e multiinstrumentista dá agora mais um passo em direção ao “mundo real”, com um álbum homônimo a ser lançado oficialmente no dia 15 de novembro. As faixas, é claro, também podem ser baixadas via celular e no site oficial do disco. E já há pistas de que vem carreira internacional por aí, a começar pelo produtor que escolta Mallu em sua jornada: o americano Mario Caldato Jr, que atualmente mora no Brasil e já trabalhou com ninguém menos do que os Beastie Boys. Outros indícios também entregam que a mocinha sonha alto. De todas as faixas de “Mallu Magalhães”, apenas têm letras em português.

O restante, belos blues e ótimos rocks, foi escrito no bom e velho inglês. Apesar da imagem da capa, um singelo leãozinho que lembra as coberturas de biscoitos, remeter sutilmente a Caetano Veloso, que ela ouvia quando criança, são os ícones do folk e do country americanos que norteiam boa parte das composições. “Angelina” caberia tranquilamente na trilha de um faroeste; “I do believe” é prova da habilidade de Mallu em criar melodias fáceis. O jazz “Noil” lembra a melancolia de Cat Power, enquanto “You know you’ve got”, “Town of rock ‘n’ roll” e “Her day will come” têm a energia dos bons rocks de antigamente.

Entre pianos, gaitas, banjos, escaletas e violões, ponto também para as onomatopéias de Mallu, capaz de emular a chegada de um trem ou de uma base eletrônica com a mesma desenvoltura. Sua voz, aliás, se desdobra em várias - à vezes infantil, mas sempre segura.Em seu trabalho de estréia não poderiam faltar os sucessos dos tempos de internet: “Tchubaruba”, “J1” e “Get to Denmark” estão no repertório. O álbum traz ainda as canções que se tornaram famosas ao vivo, como “Don’t look back” e “Vanguart”. Se havia alguma dúvida em relação à vida desta menina fora do mundo virtual, basta apertar o play. Mallu Magalhães é de verdade.
@ globo.com

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